A cada passo que dou em frente, sou arremessada a um passado mais distante de mim. Não sei se isso me tranquiliza ou me amedronta, só sei que isso acontece. Sou fruto, produto, soma desse passado ameaçador...
Sou mesclada de cores claras e escuras, porém tudo, tudo muito cinza, que na sua mistura incessante me produzem e reproduzem a cada novo dia de intenso passado.
Aí então, a subjetividade me afoga, me sufoca na busca de algo mais objetivo dentro do meu EU guardado a sete chaves. É... EU sou essa (in)constante transformação. Sal, doce, tudo se mistura dentro do meu corpo suave, pequeno e tempestuoso.
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