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Sou alguém assim, quase sem definição, nem grande nem pequena, sou do tamanho certo, a minha cor é da cor que o dia me pinta...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Carta... momento morangos... p/ alguém muito especial!!! (escrito em 19/07/2011)

Agora estou no ônibus e acabo de ler a sua carta. Não é exagero falar que a saudade me inunda os olhos e o coração. Acho inclusive parcialmente desnecessário falar o quanto as suas cartas se classificam como verdadeiros tesouros para mim, tamanho o seu valor em minha vida e meu coração.

Adorei saber que o momento dos morangos foi tão importante para você quanto foi para mim. Lembro-me dele com a saudade a explodir no peito e rasgar minha alma. Sinto muita faltados nossos momentos, visto que momentos assim como os que eu tenho ao seu lado (e só ao seu lado), também têm sido bastante raros em minha vida. Sinto a vida adulta chegar como um câncer que corrói os dias levando embora os nossos prazeres mais ingênuos e porque não infantis de um infância tardia (já adolescente), porém muito feliz.

Que emoções vivemos juntos heim...

Quando vier de novo encomendarei os morangos.... e farei, com certeza o brigadeiro!


Águas... (escrito em 07/07/2011)

Preciso, preciso escrever. Sinto algo bom agora, mas esse bom me incomoda em meio a tantas coisas ruins. Meu coração anda deveras bastante ocupado de algo não tão bom quanto gostaria que fosse.

Preciso me libertar de um tantão de coisas e arrumar a minha casa. O passado é o que mais me incomoda. Acredite, até a minha respiração tem sido difícil... o ar que entra não consegue limpar os meus pulmões. Gostaria muito de saber meditar para conseguir boiar nesse mar tempestuoso que é a minha mente e deixar que as águas límpidas e transparentes me levem, me guiem até uma ilha de paz. Gostaria de sentir seu gosto doce e deixar o azedo de lado.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Inóspito (escrito em 04/07/2011)

A luz não é suficientemente clara, assim como também não são bem claros os meus pensamentos e sentimentos. Sinto uma vastidão de coisas novas e estou encantada com a descoberta da palavra "INÓSPITO". Nada a ver né? Mas é literalmente isso que sinto. Percebo que através das minhas leituras sou um tanto mais madura e consigo entender no que de fato acredito, no Deus que fatalmente ocupa o meu ser e eu há tanto tempo venho negando. Há também aquele menino que hoje exala (para mim) um perfume de milagre pairando o universo. É... ele é uma das provas concretas da existência divina.

Mas de que forma alcançar a divindade? Religiosa? Não. Há muito me desprendi dessas amarras e creio que essa não é a maneira mais satisfatória. Então, volto ao ponto inicial. De que forma encontrar Deus? Quero algo que me prenda, mas que infinitamente me liberte e nesse instante eu possa sentir e dizer: "é exatamente isso que eu quero!!!"

Hoje acredito em muitas coisas e desacredito de outras tantas. Na minha religião os gays são permitidos. No meu perdão, os assassinos mais cruéis são absolvidos (desde que se arrependam). No universo da minha religião não há julgamento. Somente justiça. Na minha loucura só o amor prevalece, só há misericórdia, compaixão e liberdade, principalmente liberdade...

Acerto de Contas (escrito em 29/06/2011)

Mais uma vez estou aqui com os meus mais loucos devaneios. Penso, paro, penso, paro novamente, mas não consigo de forma alguma concluir nada dos meus pensamentos. Só consigo pensar e sentir e ouvir.

Ouço o som barulhento do motor do ônibus e não consigo definir se isso me ajuda ou atrapalha. Sei sim e só sei que me faz pensar na engrenagem da vida. É... o casamento está chegando... melhor, eu estou indo ao seu encontro, ainda não sei se isso é bom ou ruim, mas estou chegando lá.

Em contra partida sinto que ele por algum motivo que ainda não consigo enxergar, me fecha algumas portas, também não sei dizer quais são essas portas e a quê elas me levam. Tenho um pouco de medo, mas sei que a vida está me cobrando agora o encerramento desta etapa e eu como boa devedora, preciso pagar. Pagar pro mim e pelos outros que já estão e os que ainda não vieram, mas virão. Sinto isso dentro de mim. Sim, se você quer saber, continuo incompleta e não é, definitivamente não é o  casamento, só ele que vai me completar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sim, coleciono textos sim. Coleciono no meu caderno de sentimentos. E olhe que são sentimentos profundos. Bem profundos. Tão profundos que ferem a alma de quem os lê. E guardo-os com o calor de quem ama de inteiro coração...

Perdoe-me (escrito em 02/06/2011)

Bem, se no frio faltou blusa. Se no beijo faltou amor. No abraço não sentiu calor. Perdoe-me mais uma vez. Se não fui o abraço esperado, o beijo molhado (não de saliva, mas de amor) se no abraço não fui assim... toda aconchego, se não te fiz perder o medo, perdoe-me.

É... perdão é o que posso (devo) pedir, por não ter sido o que fui. Perdoar é o que devo fazer por aquilo que você também não fez ou por ter feito o que não deveria. Não venho aqui justificar-me, nem quero as suas justificativas. Quero apenas você de sorriso nos lábios, de braços abertos e abraço apertado, de olhos fechados no meu colo de ser (de amar). Quero sim e por que não dizer, amigos sinceros... amores eternos...

Destruição (escrito em 22/06/2011)

Chega! Chega! Chega! Chega de sentimentos ruins...
Passo o tempo perambulando entre as linhas desta folha de papel na vã tentativa de exprimir o que eu sinto.
Desde que tudo aconteceu entre nós estou assim:
*Primeiro com raiva de mim, por ter feito o que eu acho que não deveria ter feito.
*Segundo frustrada.
*E terceiro decepcionada com você, mas principalmente comigo por ter implorado o seu perdão e depois ter que ficar assim, de minuto em minuto me dando uma forte e dolorosa bofetada no rosto já cansado além de apunhalar meu peito, quando na verdade, deveria ter te ligado sim, mas pra dizer todas as verdades que engoli no instante em que te pedi perdão. Me sinto suja, você conseguiu manchar a minha imagem no espelho.
Nem a água me lava, nem o sabão consegue e olhe que eu já tenho esfregado esse meu coração insano, mas tudo que consigo é fazer aumentar essa ferida e o seu sangramento. Daí fico me perguntando: como você pôde fazer isso comigo? Como pude eu mesma fazer isso comigo? Esmagar-me desse jeito... como pude me deixar manipular por você de tal forma que assumi um erro que não fui eu que cometi. E cada vez que me lembro, que me vejo aqui, sinto novamente o punhal me atingindo a alma. Me sinto um monstro comigo mesma... meu Deus, como pude ser assim uma vida inteira... estou destruída.
Eu sinto uma ansiedade avassaladora dentro de mim. É quase um tsunami, ou um catrina, ou até os dois juntos e uma coisa eu posso jurar, eles estão me destruindo e se eles conseguirem, a culpa é sua, é toda sua. (Será?) Pode rir, ria bastante da minha desgraça em sucessão. Ria, ria, mas não esqueça de chorar depois que eu morrer. E você, você simplesmente se igualou a ela...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Há quatro noites não consigo dormir. O meu orgulho está entalado na garganta. Me sinto em relação à você como se tivesse me matado em prol da sua vida. Tô mal. Pior, tô arrependida de mim mesma, não posso negar isso. Sou sensível (é isso? Só isso?) embora não pareça e pra falar a verdade nem eu sabia que era assim...







.... Você conseguiu me matar usando as minhas próprias mãos...


(In)Constante (escrito em 01/06/2011)

A cada passo que dou em frente, sou arremessada a um passado mais distante de mim. Não sei se isso me tranquiliza ou me amedronta, só sei que isso acontece. Sou fruto, produto, soma desse passado ameaçador...

Sou mesclada de cores claras e escuras, porém tudo, tudo muito cinza, que na sua mistura incessante me produzem e reproduzem a cada novo dia de intenso passado.

Aí então, a subjetividade me afoga, me sufoca na busca de algo mais objetivo dentro do meu EU guardado a sete chaves. É... EU sou essa (in)constante transformação. Sal, doce, tudo se mistura dentro do meu corpo suave, pequeno e tempestuoso.




Decepção (escrito em 03/06/2011)

Às vezes a decepção nos assola e nos invade por todas as extremidades e orifícios do corpo. É algo tão profundo e mesquinho que abala as nossas mais sólidas estruturas... amigos que não são amigos, irmãos que não são irmãos, filhos que há muito deixaram de ser...

Amigos não meus, mas de um interesse próprio e íntimo. Estou cansada de viver uma vida que nem de longe é minha. Hoje sou triste, não tenho amigos, tenho apenas interesses a cumprir.

Tenho gosto de lodo na boca e no coração!