Bem, agora preciso falar sobre a festa dos apitos. Sim, foi uma festa maravilhosa, me senti em casa, totalmente à vontade, tão à vontade que em uma única noite pude me transmutar (ou tresloucar) em Ayan, Sultana, Lis... me senti todas elas numa junção de mim mesma. E me senti mal e me senti bem. E quis rir e quis infinitamente chorar de emoção e de tristeza e de alegria, sei lá, de um turbilhão de coisas, mas eu senti que era eu e eu não senti que era eu e resolvi ir um pouco mais fundo naquela experiência que há muito venho desejando, não tão fundo ainda, mas quase chegando lá e ao chegar lá, saberei que lá é o meu fundo mais fundo e mais profundo.
Ela é aquilo que eu também serei um dia e aí então nós seremos juntas ou individualmente. Somente sei que seremos. Por enquanto eu serei apenas outras coisas que já sou, mas que também serei. O futuro é algo que me pertence sem me pertencer, de uma liberdade extrema e calorosamente sem pudor. Eu pertenço a esse silêncio que ecoa em meus ouvidos... o futuro são reticências...
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