Meus papéis me escutam e me falam muita coisa que sem palavras não conseguiria ouvir. Meus papéis tiram de minha garganta o grito que não sai de minha boca. Quero poesia em meu olhar gelado. Quero segredo de mãe e irmão. Quero aconchego de família. Quero mais luz no dia. Quero brisa no rosto e cabelos. Quero verde, amarelo e rosa na natureza. Quero terra molhada nas mãos. Quero pé de umbu e siriguela.
Como Elis, também quero uma casa no campo. Uma casa cheia de paz. Quero filhos correndo e gritando. Quero pai brincando com os filhos no meio da sala. Quero esquecer o passado. Quero galinhas no quintal, pé de manga... quero infância em minha face. Quero o azul do céu todo rosa. Rosa como as flores. Quero amor no sofá e novela das oito com final feliz. Quero ilusão, ilusão e mais ilusão. Quero sorriso no rosto alheio. Quero luz, vida, mato, amor e magia. Quero árvores no quintal, minhas árvores, pintadas por mim. Quero Dezembro velho e Janeiro novo.
Parabéns amiga, você também escreve super bem. Continue a exercitar esse desabafo. Bjos
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