Gostaria de ser tudo que falo, gostaria de ser as verdades que digo e não as mentiras que sou. Gostaria de ser um futuro brilhante, mas não me abandona o passado, passado passado, pesado passado. Ele não se despede de mim e me sonda como uma sombra. Me acompanha, me segue e não me larga, faz de mim o que quer com seus versos e inversos infinitos e parece que infinito-me neles também.
Sem passado jamais seria quem sou hoje e jamais me tornaria futuro assim tão mágico como sou. Enterrá-lo hoje, torna-se quase impossível diante de tal circunstância. Sou completa somente se for composta de passado, presente e talvez, sim, porque o futuro é um "se", um "quem sabe" e um (in)constante "talvez", sem pontos e vírgulas, apenas reticências...
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