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Sou alguém assim, quase sem definição, nem grande nem pequena, sou do tamanho certo, a minha cor é da cor que o dia me pinta...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Revolta (escrito em 21/11/2010)

Hoje assistindo ao jornal, senti uma revolta e preciso falar, melhor, escrever, registrar, porque a caneta se faz minha boca, minha voz, minhas palavras e o papel, um porta voz dessas palavras. Como dói ver o mundo como está. Aos poucos se acabando... natureza inexoravalmente revoltosa, pessoas se matando e matando os outros.

Quem deu a você, o direito de tirar a vida alheia homem? De tirar a sua própria vida? Não consigo admitir que alguém maltrate seu semelhante por ser diferente, por fazer opções das quais tem direito. O que é homofobia? Isso não deveria sequer existir. Ah... se eu fosse Ayann, como eu queria ser como ela, ter a coragem e a dignidade que ela tem.

No meu mundo jamais permitiria abusos, homofobia, xenofobia e tantas outras fobias e falta de limites de jovens mimados. Quem eles pensam que são para violentar assim a personalidade e a intimidade das outras pessoas. Queria gritar, pular e mostrar ao mundo que gente é apenas gente, pessoa é pessoa e ser humano é vida, ser, alma, coração, sentimento e não apenas homem, mulher, que gostam de homens e mulheres e homens, meu Deus, como o mundo precisa mudar, o homem, falando racionalmente de homem, precisa evoluir muito... muito para entender as coisas da vida, da alma e de um Deus que só consegue saber que ele existe, quem tem um coração que sente e uma alma que chora sobre esse coração. Aliás, somente quem consegue chorar... apenas chorar... lavar a alma...

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