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Sou alguém assim, quase sem definição, nem grande nem pequena, sou do tamanho certo, a minha cor é da cor que o dia me pinta...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Amor e Ódio (18/10/2010)

Como posso te amar e te odiar ao mesmo tempo? Logo você que deveria apenas amar de maneira incondicional como amo. Mas como, por que também te odeio? Talvez me engane até mesmo com os sentimentos, mas então, que confusão é essa dentro de mim? Como posso fundir dois sentimentos tão distantes e distintos que se separam apenas por um fio, uma linha quase imaginária e se tornam tão parecidos? Não entendo... me sinto podre, podre como diversas vezes me senti.

É... o ódio é assim, apodrece a gente por dentro, nos tira toda e qualquer vitalidade, força interior,destrói o nosso orgulho e todas as muralhas mais sólidas que há dentro de nós, só o ódio consegue nos roubar e nos fazer esquecer as nossas mais belas qualidades, a pureza da nossa alma e nos deixa apenas na escuridão dentro de nós e a vontade de morrer ou fazer o mal, me sinto um monstro capaz de matar para saciar a própria fome. Queria, juro, queria não te odiar, não dessa forma, mas agora não consigo, meu próprio coração me trai.

Queria destruir a sua casa, queria quebrar cada parede, cada tijolo, para que você ao menos me visse. Me enxerga por favor!!! Pelo amor de Deus, olha para mim, mas tire esses olhos severos de cima de mim, eles são duros demais para que eu consiga sequer encará-los uma única vez. Agora também, quem não quer olhar nos seus olhos sou eu. Chega de mentiras. Cansei. Você acha de mim a mesma coisa que penso a seu respeito. Queria sumir das vistas do seu olhar cuel, impiedoso.

Queria não mais comer do seu pão e poder cuspí-lo e pisá-lo até que vire farinha novamente. Ah, se eu pudesse gritar e arrancar os cabelos como outrora fiz, talvez dessa forma, os teus olhos se voltassem para mim, mas eu não queria apenas que me visse a mim, mas a minha alma, ou menos, bem menos, apenas o meu coração ferido magoado, que sangra sem sangrar, que ama sem amar, que odeia com o mais profundo amor.

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