Gosto daquilo que se parece comigo, mas que não esconde o rosto, a cor dos olhos. Que se mostra por inteiro para mim, de corpo e alma como você. Você que cospe na minha face todas as verdades que eu quis ou não ouvir. Que derrama em mim o veneno da verdade, mas a verdade da vida, da minha vida e das coisas da vida... você tão formosa.
Ah... como eu queria ter um terço da sua sabedoria e maturidade, sua experiência me encanta, através de você, me vejo diferente, no salão, a imagem que se reflete no espelho, não é sua, mas minha, o espelho reflete o desenho que você faz de mim, e como você me descreve tão bem. Você me mostra coisas que sozinha jamais seria capaz de ver. Me sinto mais madura e muito mais mulher a cada diálogo nosso.
Não posso negar que me sinto um tanto quanto frustrada, mas fazer o quê, né?! Viver é assim, enxerga quem quer, quem não quer que quebre a cara lá na frente, pague o ônus e aprenda por si só. Infelizmente viver é cruel, cruel como viver. Mas tem algo bom em tudo isso, é bom saber que a minha vida é igual à da maioria das pessoas, que talvez eu pense diferente, mas sinto igual à todo mundo. Se ser normal é isso... ufa!!! Sou normal!!!
Obrigada, só você me faz ver isso. Você e suas palavras cheias de verdade sobre homens e mulheres, seres humanos, e suas verdades cheias de palavras sobre as relações que se estabelecem entre homens. Me dê um gole da sua cerveja e me deixe falar como você, melhor, me deixe ser como você. Cheia de uma dignidade só sua... de uma admiração que só tenho por você, só por você.
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