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Sou alguém assim, quase sem definição, nem grande nem pequena, sou do tamanho certo, a minha cor é da cor que o dia me pinta...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Refúgio (escrito em 01/11/2010)

Escrever tem sido o meu maior refúgio, escrevo sobre a vida e sobre a morte, sobre mim e sobre os outros, ou pelo menos sobre o que penso dos outros. Escrevo sobre a minha vida, os meus sentimentos e sobre aquilo que até nem sinto como agora por exemplo. Escrever é o que me salva da morte, daquele arroto que não dei na sua cara depois de ter que te engolir atravessada (o), ou até mesmo de ficar engasgada com você.

Escrevo para aqueles que amo e para aqueles que não amo, para os amigos e inimigos, se é que existem, veja só, escrevo também para quem odeio, se é que odeio. Para o amor e para o ódio, só ainda não escrevi para você meu amor amigo, meu ouro, meu tesouro, meu diamante, que de diamante passa a ser meu amante das noites mais quentes, diria até ferventes e borbulhantes... mas saiba que te amo, te quero e te desejo com todos os meus instintos mais sensíveis e mais selvagens, instintos até animais. Gosto do seu jeito, gosto do seu corpo porque ele tem o gosto que eu gosto de sentir. Gosto do seu ouro, seja ele de ouro ou de plático.

Escrevo para aquilo que sinto, escrevo para mim e para você que me lê, que me sente, que me vê por dentro, que me penetra a alma a cada leitura. Escrevo principalmente para você que está aí do outro lado, você que eu quero que me conheça, que escute o  grito da minha alma ferida, você que quer me conhecer e me conhece tão bem quanto eu.

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